A vida não é eterna; valorize quem você diz que ama!

Infelizmente iremos morrer, inclusive as pessoas que consideramos, com muitas palavras e poucas atitudes, as mais importantes da nossa vida. Mas nós, que apreciamos essa forma de afeto, nos esquecemos muita das vezes da morte, pois vivemos pensando e/ou valorizando demais somente os nossos ideais. No entanto, quando o choque da perda de alguém importante nos mostrar mais uma vez que a morte é comum a todos , lamentavelmente, será muito tarde para demonstrarmos alguma forma de afeto que sentíamos que deveria ter sido realizada. Por fim, nos restará dizermos as mesmas palavras de afeto de sempre quando ela estava viva, mas desta vez mais vivas e seguidas de muito remorso somente nos nossos pensamentos

 

Magníficos testemunhos

Bem-aventurados sois vós que andais no meio de: ateus, agnósticos, céticos, religiosos etc. e não levantais uma só ofensa contra eles. Bem-aventurados sois vós que conseguistes conviver em harmonia com não simpatizantes dos mesmos costumes. Vós alcançastes a verdadeira Perspicácia! Que vossos exemplos sejam exaltados e levados para os confins da terra, que eles prossigam de geração para geração; pois vossos exemplos são os verdadeiros testemunhos de que ainda existe salvação para este mundo! Vós sejais glorificados e exaltados: Oh, magníficos testemunhos!

 

O parto do conhecimento oculto ao ser

“Duas cabeças pensam melhor do que uma”? – Sim, sábio quem afirmou isso! Pois sempre as melhores ou arrogantes ideias são brotadas durante uma discussão, Isto é, jorramos aquilo de melhor ou “pior” sempre quando nos sentimos pressionados ou ameaçados, quero dizer, conseguimos trazer à tona aquilo que parecia ser impossível sair das nossas cabeças.

 

O vislumbrar das verdadeiras relações interpessoais.

Não é somente nos dias de tribulação que conhecemos os verdadeiros amigos, mas também nos dias que começamos a nos destacar ou a nos sobressair  entre eles. Pois, os falsos amigos serão revelados quando o seu desenvolvimento ou  sucesso começar a ser reconhecimento e valorizado somente por terceiros.

Uma investigação sobre o dízimo bíblico

Uma investigação sobre o dízimo bíblico

As igrejas, a grande maioria, seriam exemplos de Jesus Cristo caso não exigissem a entrega dos dízimos, mas que visassem estimular os fiéis a ajudar os pobres ou  necessitados. Sendo que essas justificam e pressionam os fiéis, como se fosse um mandamento a entrega dos dízimos, pelos versículos que se encontram no capítulo 3 do livro de Malaquias (Velho testamento, tempo no qual predominava a lei de Moisés) que mesmo assim não se fala em dinheiro, mas em alimento!

Agora citarei alguns versículos para provar o que acabei de dizer usando o próprio velho testamento, o qual foi abolido por Cristo, e após apresentá-los, os versículos do livro de Malaquias perderão as suas más interpretações!

Então vamos lá:

“Quando acabares de separar todos os dízimos da TUA COLHEITA no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os darás AO LEVITA, AO ESTRANGEIRO, AO ÓRFÃO E À VIÚVA, para que COMAM dentro das tuas portas, e se fartem ( Deuteronômio 26:12)”

“E, depois que se divulgou esta ordem, os filhos de Israel trouxeram muitas primícias de TRIGO, MOSTO, AZEITE, MEL, e de todo o PRODUTO DO CAMPO; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância” (2 Crônicas 31:5).

“E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, COMERÁS OS DÍZIMOS DO TEU GRÃO, DO TEU MOSTO E DO TEU AZEITE, e os primogênitos das TUAS VACAS E DAS TUAS OVELHAS; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus todos os dias” (Deuteronômio 14:23).

Vejam agora como ficará claro o significado dos versículos do capítulo 3 do livro de Malaquias:

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança”

“E por causa de vós repreenderei o devorador (as pragas, não o DIABO), e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.”

“E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.”

Agora vamos ver o que Jesus e os seus discípulos falaram, no novo testamento, sobre isso:

“Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue- me. (Mateus 19:21)”

“De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: “Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se”, sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.” (Tiago 2:14-17)

“Porque até hoje o mesmo véu está por ser levantado na lição do Velho Testamento, o qual foi abolido por Cristo” (II Co. 3:13-14)”

Essas são as “minhas” objeções sobre o dízimo, dinheiro, eu espero que tudo tenha ficado bem claro, pois o meu objetivo na elaboração desse texto é refutar os charlatões que utilizam a fé e a inocências das pessoas para obterem benefícios.

Imagem do site: http://www.20minutos.es/fotos/actualidad/stan-sepulta-a-guatemala-454/

Introdução à Perspicácia

Introdução à Perspicácia

A perspicácia¹ é a habilidade de obter por meio da razão e dos sentidos a essência de um determinado ambiente que esteja sendo observado ou vivenciado; e a essência é a verdadeira realidade de um certo ambiente, ou seja, o conhecimento completo do meio observado ou vivenciado.  Essa essência é  formada por um conjunto de causas seguidas pelos seus efeitos, causalidades, que podem ser entendidas como um conjunto de situações que formaram o ambiente investigado. Esse é o conceito de perspicácia que defino diferente do senso comum, e caso ele seja adotado e bem utilizado poderá proporcionar ao indivíduo uma visão panorâmica sobre os fatos  do cotidiano.

Estudar as essências significa investigar os ambientes com intuito de obter todo conhecimento das relações causais, ou seja, adquirir o maior número de informações sobre como os ambientes  que estão sendo investigados se formaram. Sendo que essas informações devem ,primeiramente,  ser adquiridas por meio de hipóteses pessoais  (Abduções) que tentem explicar aquele ambiente da melhor forma possível ou, também, por testemunho de terceiros, mas sempre visando a melhor explicação. Posteriormente, é importante tentar afastar todo preconceito pessoal e, caso surja,  questionar todas as opiniões de terceiros. Por fim, utilizar os sentidos, auxiliados de instrumentos, para fazer experimentos com as teorias construídas. No entanto, todas as explicações devem derivar de experiências reais – seja ela direta, adquirida pelo próprio investigador por meio de suas  experiências de investigações de outros ambientes, ou indireta: adquirida através do estudo da história da humanidade, jornais, outras pessoas etc. Por conseguinte, os resultados adquiridos  nessas novas investigações, as essências dos ambientes, poderão ser utilizados como uma forma de ataque ou defesa contra as pessoas que tentarão nos enganar a cerca dos ambientes vivenciados. Isso, portanto, evitará  possíveis adversidades como: manipulações, frustrações, sofrimentos etc.

A essência de um determinado ambiente não pode ser considerada uma verdade absoluta (Indução) que sirva para explicar outros ambientes semelhantes, pois ela varia de acordo com o contexto de cada situação, mesmo que o ambiente ou situação seja aparentemente igual. Por exemplo, o namoro de Maria terminou por causa do ciúmes exagerado do seu namorado, mas o namoro de João, apesar do ciúmes extrapolado de sua namorada, terminou por outro motivo. Essa degenerescência, quando a essência de um determinado ambiente semelhante varia, pode acontecer por dois motivos, primeiro, contextos diferentes; segundo,  porque o ser humano é facilmente manipulado pelas suas próprias necessidades, acaba interpretando cada fato de acordo com sua carência. A partir disso ele cria uma falsa verdade sobre o ambiente vivenciado. E   quando esta  atinge um grande número de pessoas, ela facilmente pode se transforma em uma epidemia, por exemplo, um fanatismo político ou religioso. Por isso que é importante, antes de chegar a qualquer conclusão, tentar afastar todo o preconceito acerca do ambiente investigado.

Para não deixar o leitor confuso sobre o assunto, procurei elaborar uma história, que será apresentada no parágrafo seguinte, com intuito de esclarecer o conteúdo, para que em seguida pudesse ser utilizada por analogia com os fatos do cotidiano, e, logo em seguida, após a leitura das explicações posteriores, gostaria que o leitor, por gentileza, refletisse profundamente sobre todo conteúdo apresentando, e, finalmente, concluísse se existe coerência ou não nesse pensamento.

Portanto, agora, imagine um grupo de pessoas que após um naufrágio no oceano atlântico nadaram em direção à ilha mais próxima, sendo que nela havia uma grande montanha no centro que só de vista trazia espanto e medo para subi-la, devido ao seu grande tamanho e suas inclinações intensas, e depois de caminharem por horas em busca de ajuda e alimentos, que de nada adiantou, decidiram, então, repousarem na margem da ilha cujo eles chegaram à espera de socorro. Dia após dia se passava e nenhum tipo ajuda aparecia. Como consequência, o desespero surgia e crescia em cada um deles, pois os efeitos da desidratação pela falta de água e alimentos ricos em sais minerais pioravam os seus estados. Até que no dia seguinte, uma pessoa do grupo disse que havia tido um sonho em que todos tinham chegado ao topo da grande montanha onde encontraram várias árvores de frutos e água fresca. Eles no início acharam uma loucura tal sonho, mas aos poucos estava surgindo vontade em cada um deles de subi-la, pois a pessoa que teve o sonho procurava a todo o momento sussurrar nos seus ouvidos dizendo que apesar aparentar ser uma situação temerária seria melhor arriscar do que ficar esperando por um socorro que jamais iria chegar. Finalmente, persuadidos, todos foram em direção ao destino, menos uma pessoa (O perspicaz)  que falou a todos que seria melhor esperar por socorro do que antecipar a morte por falta de esperança; ora, todos estavam bastante debilitados, e tentar subi-la seria para ele a mesma coisa que cometer suicídio. Dois dias depois, um helicóptero estava decolando pela região e avistou uma pessoa na margem da ilha quase desfalecida, imediatamente o helicóptero procurou pousar na areia, socorreu o sobrevivente e perguntou se havia outras pessoas na ilha, então ele disse que todos tinham ido para a montanha em busca de água e alimento no seu topo; após a decolagem em direção a ela, não demorou muito para se encontrar os corpos, daqueles que se deixaram levar pelas ilusões dos sentidos, que são causadas pelas necessidades humanas, nos primeiros metros, daquele temido lugar, cheios de urubus nos seus arredores.

Apesar dessa história ser uma ficção, os princípios que a formaram, ou seja, as causas e os seus efeitos, são fatos verídicos que acontecem de forma semelhante e natural em nossa sociedade. Talvez as maiores forças que hoje em dia  influenciam a nossa sociedade seja 1) o capitalismo², pois a essência desse sistema representa  o “TER”, ou seja, quanto mais possuo ou aparento ter mais importância serei na sociedade, e 2) a mídia a qual transmite as notícias e os padrões de sociedade, surgindo a discussão sobre o “Politicamente Correto”. E é por causa desses padrões da sociedade e notícias  que muitas essência pessoais foram destruídas, pois às vezes as notícias são divulgadas distorcidas da realidade,  e os  padrões não correspondem aos desejos reais de cada indivíduo, assim no lugar da essência de vida da pessoa estão sendo construídas “aparências” as quais modificaram e modificam as opiniões pessoais de cada indivíduo, ou seja, os desejos, as decisões a serem escolhidas na vida. Enfim, grandes ilusões que acabam colocando toda sociedade em uma correria por dinheiro, aparência e, implicitamente, para uma vida alienada. Mas isso não significa que o sistema capitalista por ter a essência do “Ter”, e que também leva para o aparentar ter (pois nem todos conseguem “Ter”), seja ruim, pois o que é de fato preciso é ter consciência do funcionamento deste sistema, da mesma forma que precisamos ter consciência da manifestação exagerada das nossas necessidades, para que o exercício da nossa essência pessoal esteja em primeiro lugar, sem infligir a  do próximo, e que também possamos combater as notícias falsas difundidas pelas mídias manipuladoras.

Em suma, a teoria sobre “A Perspicácia” tem como objetivo principal libertar a mente de qualquer tipo de escravidão que tente distorcer os fatos e afastar as pessoas das suas essências pessoais. Assim, essa teoria consiste em estudar a essência de cada ambiente e, em certos casos, conforme a personalidade de cada um, aproveitar ao máximo os resultados obtidos nas investigações, mas sempre com equilíbrio, pois, como foi mostrado na história, os sentidos tem um grande poder de criar ilusões conforme a necessidade de cada um; e para estudar a essência de cada situação com eficiência temos que procurar  eliminar com todo rigor os preconceitos que afetam a mente humana, isto é,  afastar muita das vezes o nosso próprio ponto de vista e as opiniões alheias, pois talvez estejamos bastantes afetados pelas diversas forças sociais. Dado que, naturalmente, quando estamos afetados por essas forças tendemos a interpretar os ambientes de uma forma distorcida da sua essência ou da sua realidade.

SOBRE A IMAGEM: Benedict Cumberbatch interpretando Sherlock Holmes na série “Sherlock” – retirada em: “https://pt.wikipedia.org/wiki/Sherlock_Holmes”

Obs: ¹A palavra “perspicácia” está sendo utilizada fora do seu sentido normal. Aqui estar sendo apresentado uma nova visão, um novo conceito.

² Apresento aqui uma crítica ao capitalismo, pois o dinheiro, a aparência de status, é tudo. Mas não tenho a menor intenção, nem de forma implícita, de defender o sistema Socialista.

O ciclo do ser flexível

O ciclo do ser flexível

As melhores escolhas e soluções com relação às decisões a serem tomadas na vida estarão dentro do próprio ser que as sente. Pois nunca alguém irá conhecê-lo melhor do que ele mesmo, mas isso não significa que as opiniões sejam inúteis, já que elas podem iluminar aquilo que estava implícito dentro do próprio ser. A autonomia como também a liberdade de espírito jamais serão alcançadas por meio da influência completa das opiniões alheias , visto que essas são parecidas com um grande viaduto cheio de direções diferentes, sendo que os diversos caminhos referem-se a cada uma das opiniões apresentadas. Estas, semelhante a um motorista visitando uma cidade pela primeira vez, acabam deixando o ser muito confuso, pois cada um dos caminhos ou opiniões atingirá alguma necessidade do espírito, causando efeitos de inspiração ou ansiedade, que podem acabar levando-o a falsas verdades sobre si mesmo. E quando finalmente ele toma uma decisão, baseado nessas influências, sente-se com o passar do tempo que não foi a melhor escolha, então, a maior parte dessas pessoas reinicia o processo seguindo outras opiniões alheias, cometendo novamente o mesmo erro.

Imagem do site: “http://marcosandrade.org/web2012/index.php/articulos/item/46-ley-influencia”.